sábado, 5 de setembro de 2009

JESUS O VERDADEIRO MESTRE

Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco,
para um lugar deserto, à parte.
O povo sabendo, seguiu-o a pé desde as cidades.
Saindo Jesus, viu uma grande multidão, e,
possuído de grande compaixão para com ela,
curou os seus enfermos. (MATEUS 14,13-14)



As curas também são relatadas, pelos ensinos bíblicos e não estabeleceu uma fórmula milagrosa que curasse, senão a fé. Curou cegos, coxos, paralíticos, corcundas e a Lázaro ressuscitou.
Aos seus seguidores, Jesus oferecia normas de vida por vezes mais dura de cumprir que a própria lei judaica. Ele ensinava as pessoas a amarem a Deus e aos seus semelhantes com toda a força de seus corações e de suas mentes. Frisava que cada pessoa deveria tratar as outras como gostaria de ser tratada por elas.
Em uma época e em uma região em que vigorava a chamada Lei do Talião - olho por olho, dente por dente - Jesus pregava o perdão entre os seres humanos. Isso pode ser considerado uma verdadeira revolução, a medida em que subvertia todo o conceito de justiça pessoal e social então predominante.
Na pedagogia de Jesus, os deuses olímpicos, cheios de paixões humanas, e os deuses brutais dos fenícios e dos babilônios, os deuses monstruosos dos egípcios, dos indianos e dos chineses são substituídos pelo Deus-amor e paternal do Evangelho. O próprio Jeová, muitas vezes visto como ciumento e vingativo, perde o seu poder sobre o mundo. Os pobres, os doentes, os sofredores, os escravos deixam de ser os condenados dos deuses e passam à categoria de bem-aventurados.
A virtude não está mais na bravura e no heroísmo sangrento de gregos e romanos, mas na paciência e no perdão. Dar é melhor do que conquistar, humilhar-se é melhor do que se vangloriar, responder ao mal com o bem é a regra da verdadeira pureza espiritual.
Jesus fez uma clara opção pela prática em sua pedagogia, estabelecendo uma relação entre o discurso e a fala. Este dado tem enorme relevância para os cristãos que costumam eleger a fala como principal instrumento de ensino.
Tomamos o Sermão da Montanha, onde Jesus inicia o ensino centrado no discurso (cf. Mt. 5 6 e 7,1-23 ). O desfecho do sermão é onde Jesus privilegia a prática (cf. Mt. 7,24-27). Ele não apenas recomenda a prática de seus ensinos como também põe em prática, à vista de todos, a sua graça e sua misericórdia, sendo isto notado por meio das curas que realizou. Com a prática das curas Jesus devolve a dignidade aos pobres, aos marginalizados (mulher adúltera, leprosos) e outras categorias oprimidas pelo sistema social daquela época.
O Reino não chega apenas através da palavra falada, ou por adesão exclusivamente intelectual, emocional, espiritual e moral. O Reino de Deus surge através da prática da misericórdia de Jesus. Por isso, a multidão à qual Ele devolveu a dignidade e a esperança reconhece nele o Messias.
Na verdade, todo o discurso de Jesus é, antes de tudo a explicitação de sua prática. Ele é coerente porque sua prática é o ponto de partida de seu discurso. Esta é uma das razões pelas quais Ele foi rejeitado. A liderança dominadora não conhecia a pedagogia da misericórdia e do diálogo, aquela que, diante dos abandonados e sofridos, começa com atos libertadores.
A prática pedagógica de Jesus exige que a sociedade humana seja colocada ao avesso. Ela só tem sentido na lógica do Reino. Não basta que uma pedagogia se concentre na prática para que venha a merecer o qualificativo de cristã. Para ser cristã é fundamental que esta pedagogia esteja comprometida com os valores do Reino.


Pr. Sávio P. Carvalho

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Somos capacitados por Deus

Isaías 61 1 ao 3


Quando nós aceitamos o Senhor Jesus, nós também estamos tomando posse tanto das bênçãos que ele nos dá, como também da ordem ao qual ele deu aos seus discípulos em Marcos 16: 14 ao 18.
Mas quando nós tomamos coincidência da responsabilidade que envolve ser servo de Deus, por muitas das vezes nós tememos, nós achamos que Deus usa qualquer um menos a nós, que o Pastor, o Obreiro , etc., são usados, mas nós nunca poderemos ser usados, e até mesmo nós damos desculpas para Deus, nos empurramos a responsabilidade para outra pessoa, por acharmos que não podemos ser capacitados para falar de Palavra de Deus.
Em ( Mateus 10: 19 ao 20 ) quando o Senhor Jesus chamou os seus discípulos, ele deu as instruções e neste versículo, o Senhor Jesus diz que eles não se preocupassem com o que eles deveriam falar, pois n hora certa Deus lhe daria o que falasse. Mas mesmo assim, quando falam para a gente falar de Deus, para evangelizar, muitos se calam, muitos tem a chance de falar de Jesus, mas por se achar incapacitado se fecha, diz até mesmo que se ele não falar, não tem problema, pois haverá um outro que falará de Deus para aquela pessoa, ver
( Ezequiel 33: 1 ao 9) .
Deus te chamou, te constituiu por atalaia, por profeta de Deus, te chamou para falar da Palavra dele, irmão quando você tiver oportunidade de dar um folheto, dê, peça a Deus para tirar toda timidez, toda vergonha, pois Deus não chamou homens capacitados, mas capacita os homens chamados, e Deus chamou você para ser usado por Ele, para que através da sua vida pessoas venham a aceitar o Senhor Jesus, e venham tomar posse do que está em ( Apocalipse 5 : 10 ).

segunda-feira, 29 de junho de 2009

A Relação com o Marxismo no processo hermenêutica da Teologia da Libertação

No trabalho hermenêutica sobre a teologia da libertação, é trabalhada a teologia como uma reflexão crítica sobre a prática, mas tendo a Palavra de Deus como aquilo que daria luz sobre tal reflexão, em que segundo o texto, se usaria dois tipos de métodos para se realizar reflexões dentro da teologia da libertação.
Dentro desse esquema, teria um que se chamaria “esquema de Ver-Julgar-Agir”[1], em que se teria o ver, como uma análise da realidade, tendo o julgar, como um aprofundamento da teoria, e por fim, o julgar, como a interpretação teológica, fazendo também, uma mediação na prática pastoral, em que se refletiria sobre vários problemas levantados.
Tendo ainda, dentro da metodologia de teologia da libertação, o que se chamaria de Círculo hermenêutico, em que englobaria a experiência do que se consideraria o “não-teorico”[2], considerado como a questão da injustiça que as grandes massas sofrem na América Latina, tendo a suspeita ideológica como conseqüência da questão de quem vê que a situação de injustiça é muito difícil de ser superada, e neste contexto o teólogo faz o que se chama de “mediação sócio-analítica”[3], buscando nas ciências sociais um suporte para analisar a realidade em que se vive, fazendo uma reflexão sobre os resultados obtidos, e busca na luz da teologia da igreja, iluminar o processo histórico para chegar a uma compreensão, e através da tradição teológica, potencialidade para sustentação da realidade injusta. Tendo positivamente o reencontro com a Bíblia, e negativamente coloca essa Bíblia submetida a uma crítica ideológica, direcionando-a para ideologias dos poderes dominantes.
Dentro da experiência de injustiça da teologia da Libertação, segundo o texto, a teologia da Libertação irá encontrar seu ponto de surgimento na fé que acaba por confrontar a injustiça feita aos pobres, e tem seu encontro com o marxismo, justamente na residência da experiência da injustiça social, em que o marxismo mostra uma sensibilidade humana muito grande, e demonstra não se conformar com a questão da pobreza e da desigualdade social, e o encontro da teologia da libertação e do marxismo se dá “na prática entre duas tradições de pensamento, mas entre grupos de pessoas concretas dentro de situações históricas concretas”[4], tendo a teologia da libertação destacado a experiência de Deus com a massa dos pobres, e a teologia feito um esforço para sistematizar essa experiência, em que Deus viria ao encontro do mundo dos pobres. Em que Deus se encontraria na realidade do mundo, através da experiência com a pessoa humana, e provavelmente, a teologia da libertação se encontraria com o marxismo, na questão do contato real com a pobreza real da América Latina, e a questão da ênfase na pessoa humana e na sacralidade do mundo.
O teólogo e também os cristãos, ao terem contato com a injustiça feita aos pobres, despertam o que a teologia da libertação caracteriza como compromisso com a libertação, tendo como busca do compromisso em fazer alguma coisa para remediar a injustiça.
Além da questão da injustiça, temos a fé que inspira os cristãos, presente na teologia da Libertação, em que uma prática cristã e a fé, aparecem antes de qualquer reflexão teológica, e a espiritualidade acha um campo fundamental dentro da teologia da Libertação, em que essa teologia, nasceria de um encontro com Deus, baseado com uma forte espiritualidade, e em que essa teologia da libertação teria seus primeiros passos baseados na questão da espiritualidade.[5], sendo essa espiritualidade, uma questão de estilo de vida, ao qual o cristão se tornaria parte da filiação de Deus, como seu Pai. E a fé cristã é encontrada como elemento fundante da Teologia da Libertação, seguido do que seria o elemento fundamental para a fundamentação da Teologia da Libertação, que seria o amor.
A questão do amor dentro da Teologia da Libertação tem como base principal à característica da entrega e prática radical de morrer pelos outros, tendo esse amor como marco da fé cristã, em que comunidades se entregariam ao serviço em favor dos pobres, demonstrando um amor ativo, e tendo como motivo e estimulador da ajuda ao que mais necessita o destaque do movimento de amor pelo próximo, sendo que neste caso, esse 0elemento do amor, não está presente como característico do marxismo, pelo menos na questão dotada de qualquer motivação transcendente.
A prática dos teólogos estaria intimamente dividida em fazer a teologia a partir da pastoral da Igreja, a partir da práxis de grupos revolucionários, a partir da práxis da história ou a partir da práxi dos povos latinos americanos, em que a primeira prática estaria na pastoral eclesiástica, a segunda nos movimentos revolucionários, o terceiro na práxis política, e o quarto, na perspectiva histórico-cultural, em que o compromisso estaria ligado com as classes populares, com os pobres e com a libertação desses povos necessitados, o que veio de encontro com o marxismo, em que a teologia da libertação faria sua opção pelos pobres e pela massa sofredora do continente latino-americano, em que esse marxismo se encontraria com os propósitos cristãos, quanto ao que diz respeito à opção pelos pobres.
E essa opção, seria algo que não estaria sendo imposto, mas sim, como a vontade de se dispor a ajudar aquele que seria necessitado, sendo uma questão de humanidade, sendo que não seria algo que teria a influência externa, mas sim, seria uma decisão que se justificaria por si mesma.

[1] MUELLER, Ênio. Teologia da Libertação e Marxismo. Uma reflexão em busca de explicação. São Leopoldo: Sinodal. 1996. P 153

[2] Idem
[3] MUELLER, Ênio. Teologia da Libertação e Marxismo. Uma reflexão em busca da explicação. São Leopoldo: Sinodal. 1996. P 154

[4] MUELLER, Ênio. Teologia da Libertação e Marxismo. Uma reflexão em busca de explicação. São Leopoldo: Sinodal. 1996. P 157

[5] MUELLER, Ênio. Teologia da Libertação e Marxismo. Uma reflexão em busca de explicação. São Leopoldo: Sinodal. 1996. P 161

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Prisioneiros de Cristo: A Vocação Pastoral

Sentia-me compelido ao ministério cristão por duas questões sobrepostas e profundas.
De um lado, estava convencido de que o evangelho era o poder de Deus; e, de outro, sentia uma profunda preocupação pelas pessoas, para que conhecessem essa verdade transformadora.
Eu entendo esse fogo inescapável que vive em meu coração e se estabelece em meus ossos. Minha vocação, esse controle de minha alma, é o poder sustentador de meu ministério pastoral. O único motivo pelo qual permaneço no ministério é o chamado de Deus que controla a minha alma e não me deixa ir.
O ministério pastoral quer seja no primeiro quer no vigésimo primeiro século, exige de nós, que fomos capturados por Cristo para liderar o povo de Deus, que subamos ao altar como meio de vida. É um chamado para todo o povo de Deus, mas apenas experimentado pelos líderes cristãos, especialmente os pastores. Nosso ministério, como do apostolo Paulo é especialmente sacrificial e doloroso. Como muitos pastores, minha vocação para o ministério incluía uma ardente convicção de que o Evangelho é a resposta para as necessidades de todos os pecadores. Eu acho que a intensidade dessa convicção é, de fato, minha vocação para o pastorado. Aqui está a ironia de Deus: ser prisioneiro de Cristo é tornar-se verdadeiramente livre. Participar da marcha da morte de Jesus é, de fato, participar da própria vida divina.

Ouvi um pastor dizer certa vez que todos os servos de Deus têm uma “experiência no deserto”, como Moisés e os filhos de Israel. Em qualquer caso, lidar com corações humanos, inclusive o próprio, é difícil. Mas, quanto mais profunda a luta, mais doce à vitória. Somos prisioneiros de Cristo, o Senhor da vida e de sua Igreja. Marchamos em seu desfile, e sabemos para onde Ele vai. E de vez em quando, temos um vislumbre por cima do ombro e vemos companheiros prisioneiros que também nos sequem na marcha da vitória. Então, vale a pena.


Jesus disse aos seus discipulos: Sem mim, nada podeis fazer.

(Teólogo e Pr. Sávio P. Carvalho)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A Questão da Eclesiologia

Quando a Igreja se estende compassivamente para os feridos, muitos vêm e encontram cura substancial no Corpo de Cristo. Gente quebrantada geralmente vê suas necessidades espirituais e volta-se para Deus ou para a Igreja em busca de ajuda. Quando sabem que o povo de Deus interessa-se genuinamente, quando os recebemos com as suas necessidades, quando eles vêem que realmente queremos amá-los e ajudá-los, eles vêm. A notícia corre rapidamente. A Igreja deve ser um lugar de cura para os que não são evangélicos. Se o nosso padrão é a encarnação de Cristo e a busca dos perdidos é a missão, precisamos encontrar meios de levar a misericórdia e as boas novas aos perdidos e necessitados. Nosso amor pelas almas deve acompanhar nossa paixão pela verdade.
Não basta ser culturalmente sensível ou até mesmo ter compaixão avassaladora pelos perdidos. Necessitamos de pastores que entendam os tempos e as normas bíblicas. Particularmente, precisamos de líderes evangélicos com uma profunda compreensão da idéia bíblica sobre a Igreja.
O pensamento eclesiológico sadio começa com a idéia cristológica. Parece óbvio, mas é um ponto que os evangélicos modernos parecem esquecer.
A Igreja com suas profundas raízes na doutrina de Cristo é teologia cristã fundamental. Karl Barth concorda: “A eclesiolologia recebe raízes firmes na obra reconciliadora de Deus em seu seu Filho”. Ele acrescenta que
“a questão cristológica não pode ser evitada”.Jurgen Moltmann junta-se ao coro eclesial cristocêntrico: ”Se Cristo é o fundamento da Igreja, a cristologia será o tema dominante da eclesiologia”.
Thielicke diz melhor:
“O fundamental da Igreja é a presença de Cristo”. Isto não é simples mesquinharia teológica nem apenas uma pressuposição sobre a qual se edifica uma prática eclesiástica maior. O fundamento e o centro de uma doutrina transformadora da Igreja de Cristo são a própria e real presença do seu Senhor. Apenas isso garante transcendência, uma dimensão sobrenatural que é precisamente o que as pessoas em nosso mundo procuram em todos os lugares errados.
O ministério pastoral em uma igreja suficientemente ativa para o século XXI será um ministério possuído, operado e habitado pelo Cristo vivo. Será um ministério que existe no poder sobrenatural e demonstra o poder do Evangelho para transformar vidas. Será o ministério que edifica a si mesmo a partir da eternidade.Toda forma de ministério recebera essa poderosa realidade onde quer que vá.
Jesus disse aos seus discipulos: Sem mim, nada podeis fazer.

(Teólogo e Pr. Sávio P. Carvalho)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

DERRUBANDO OS GIGANTES

1 Sm 17.14-15

Todos que leram a Bíblia, conhecem ou já ouviram falar sobre a vida de Davi, e tem conhecimento de quanto ele próprio foi menosprezado pelos seus familiares, pelos seus inimigos, mas também, que ele possuía em si, um espírito diferente.
Na Palavra de Deus podemos ver que o povo de Israel, que entra em guerra com os filisteus, tinham um grande problema, que era um Gigante que lutava do lado de seus inimigo. (1 Sm 17.1-11)
Muitos temeram o gigante, e não quiseram guerrear com ele, mas quando Davi resolve guerrear, os seus menosprezam ele, e zombam. Mas Davi não vê somente o insulto que o gigante fazia, mas também o que ele ganharia para enfrentar aquele problema.
(1Sm 17.23-31)
E não somente isso, ma Davi também mostra seu valor, e seu espírito de coragem ao enfrentar aquele gigante. (1Sm 17.32-37)
E mesmo assim, aqueles que estavam ao redor de Davi, tentaram mostrar para ele o problema, e dizer que ele não era capaz de enfrentar aquele gigante.
(1Sm 17.38-39)
E pela orientação do Espírito, Davi escolhe pedras do ribeiro (1Sm 17.40), e não somente isso, além de escolher bem sua arma de guerra, ele vai em direção ao seu inimigo com a certeza da vitória (1Sm 46-47)
E depois disso, enfrenta o inimigo em Nome do Senhor, vence, e volta mostrando sua vitória para todos. (1Sm 48-54)
Davi enfrenta e vence sua batalha com coragem, e porque vai batalhar em Nome do Senhor.
Em (2 Tm 1.7-12) mostra que Deus nos deu um espírito de coragem, e se você enfrentar os gigantes que aparecerem em sua vida com coragem e em Nome de Jesus Cristo, a única coisa que eles vão fazer e recuar e serem derrotados.
Confie e enfrente seus gigantes e problemas com a certeza que Jesus Cristo está com você e guerreia por você, no momento em que você o chama para assumir sua luta.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

VITÓRIA

Is 60.1

Por muitos momentos em nossas vidas, por causa de situações que nos envolve, acabamos por achar que Deus nos esqueceu. Pensamos que tudo que nós fazemos, não está sendo visto por Deus, e que não está tendo valor algum.
Na Palavra de Deus podemos ver vários exemplos de pessoas que viveram essa situação. Um desses momentos está em (1 Sm 1.1-5), que relata a vida de Ana.
Ana é uma mulher amada pelo seu esposo, mas como de costume da época e do local, possuía outra esposa, de nome Penina. Esta tinha dado filhos para seu esposo, enquanto que Ana não podia engravidar, e isso era um grande problema, pois a mulher não tinha valor se não pudesse dar filhos para seu marido, e por causa disso, Penina humilhava Ana (1Sm 1.5-7), o que começa a trazer sérios problemas para aquela família (1Sm 1.8).
Mas Ana se pôs a buscar ao Senhor, e como a Palavra de Deus nos mostra em (2Cr 7.14-15), Ana humilhou-se e buscou ao Senhor, e faz um voto com Ele. (1Sm 1.11).
E ela dá a luz ao seu filho (1 Sm 1.20-28), e o consagra ao Senhor, queo torna um grande profeta.
Muitas vezes as pessoas olham para a nossa situação, e acham que somos loucos com as atitudes e posições que tomamos, pela nossa fé.
Em (1Sm 1.13-14), o marido de Ana chega a pensar que ela está embriagada, e não entendia que sua aflição era no espírito. .
Deus ouve nossas orações, e ainda que os outros olhem para nós, e achem que temos atitudes loucas, em (Sl 139.1-3), o salmista declara que Deus sonda nossos corações, e em (Is 59.1), relata que a mão do Senhor não esta encolhida.
Deus é fiel, e você pode até achar que tudo está perdido, mas as suas orações não são em vão.
Deus responde todas as nossas orações, e cumpri todo o desejo que está no nosso coração, segundo a sua vontade.
Espere e confie, pois.....
.....DEUS NÃO FAZ PROMESSAS QUE NÃO VENHA CUMPRIR, E TAMBÉM, NÃO COLOCA SONHOS EM NOSSOS CORAÇÕES QUE NÃO VENHA REALIZAR.
VOCÊ VIVERÁ A PROMESSA DE CRISTO EM SUA VIDA, E IRÁ GLORIFICAR O NOME DE CRISTO NO MEIO DOS SEUS.
CONFIE E CREIA.... O RESTO... CRISTO REALIZA.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

PROVAÇÕES NO DESERTO

1 Co 10.12-13

Quantos falamos sobre o cristão passar por provas, podemos ter um exemplo nas Escrituras muito claro, que é a figura de Jó.
A Palavra de Deus nos relata que Jó é um servo de Deus fiel e reto nos caminhos do Senhor (Jo 1.1-3).
E que satanás tenta Jó, ou melhor, dizendo, vai até Deus, e pede ao Senhor para tentá-lo, o que concede. (Jo 1.7-12).
E como satanás fez com Jó, também faz com relação a você, e Deus muitas vezes permite que essas tentações venham sobre nossas vidas, para até mesmo, nos lembrarmos de o buscar. Pois existem pessoas que quando está tudo bem, esquece de ir buscar a Deus, não aparece mais nos cultos, não buscar mais como buscava antes. Então Deus permite que essas coisas aconteçam, para até mesmo, operar o milagre em nossas vidas.
Somos levados ao deserto, como Jesus em (Lc 4.1-13), para Deus nos dar experiência com Ele.
O Povo de Israel antes de sair do Egito, não tinham contato com o Deus, mas foram ter nas provações do deserto.
O Deserto é um lugar que faz muito calor durante o dia, e muito frio pela noite, e Deus sempre protegeu e supriu todas as necessidades daquele povo. (Ex 14.15-16; 16.1-10).
Deus às vezes pode nos levar para o deserto, nos prova, mas nunca nos deixa sozinhos. O diamante é a pedra mais resistente do mundo. Mas quando ela é encontrada, geralmente nos rios e minas, vem acompanhado de sujeira, e de forma bruta.
Mas logo Ele vem nos limpar com a água dos seus rios (JO 15.3), e nos lapida, e quanto melhor for a lapidação, mais luz poderemos refletir.
Cada momento que você acha que não pode mais, Deus te dá força para agüentar mais um pouco, e no momento em que você não puder mais agüentar, Deus te libera e lança no meio dos outros, te tira do deserto, e manda para multidão, para refletir cada vez mais a Luz de Cristo, através da sua vida.

domingo, 10 de maio de 2009

CAPACIDADE

Je 1.4-10 ; 13

Quando recebemos Cristo como nosso Salvador, estamos assumindo um compromisso de servi-lo, e de cumprir seus mandamentos. Sendo fiéis a sua Palavra e vontade.

Jeremias foi chamado pelo Senhor ainda muito jovem, era filho de Hilquias, um dos sacerdotes que estavam em Ananote, terra de Benjamim. (Je 1.1), e Deus o chamou para exortar a povo que vivia em Judá, trazendo a mensagem de arrependimento, e avisando que eles iriam acabar por colher o fruto de suas atitudes. (Je 3.6.14)
Mas Jeremias não se via capacitado para cumprir essa missão. E muitos outros profetas que as Escrituras relatam, também olham para a sua incapacidade frente a cumprir uma grande obra estipulada por Deus.
Em (Ex 4.1-12), podemos ver o exemplo de Moisés, que viu o Poder de Deus, Ele se apresenta dando seu nome a ele, e mesmo depois de presenciar tantos sinais, Moisés se diz incapaz de realizar o que Deus entrega em suas mãos. (Ex 4.10-17).

E como aconteceu na vida desses profetas de Deus, assim acontece na sua vida, pois muitas vezes Deus aparece para você, lhe mostra vários sinais, nos capacita pala falar de sua Palavra, para realizarmos sua Obra.
Deus te chama para dar frutos, como está escrito em ( Jo 15.1-8), e muitas vezes, nos achamos incapazes para realizar essa obra, temos medo, receio de estar falando sobre o amor de Deus.
Em ( l Jo 4.18-19), nos relata o amor de Deus, e que esse amor lança fora todo medo, e em (2Co 3.6), declara que Deus nos habilitou para sermos seus ministros, e em (1Co 9.16), relata a nossa obrigação de anunciar o Evangelho de Cristo.
Uma coisa temos que guardar muito bem em nosso corações, é que DEUS NÃO CHAMA HOMENS CAPACITADOS PARA A SUA OBRA, MAS SIM, CAPACITA OS QUE ELE CHAMA, e em (1Co 1.26-29), vemos a nossa vocação, mas mandamos Deus enviar outro em nosso lugar.
Mesmo que te chamem de louco pelas palavras que você proferir em Nome do Senhor, e isso a Palavra do Senhor já relata (1C6 1.18), aqueles que olham para você te menosprezando, achando que você não tem valor, com Jesus Cristo e seu chamado na sua vida, muitos não entenderão o que aconteceu com você, a mudança que ocorrerá com você.

Quando perguntarem para você: “- Quando você vai começar a pregar?” Ou “Quando você vai começar a evangelizar nas ruas”, ou etc... Não responda : “- Quando Deus quiser, Ele me prepara, me envia!”, pois Ele já preparou e já enviou, no momento em que Jesus Cristo se despojou de sua Glória, veio em carne, e morreu na Cruz por você. Nesse Momento, Deus já quis que você falasse da Sua Palavra.
Em (Mc 16.15-18) é dada uma ordem direta de Jesus Cristo, e agora, temos que tomar posse disso, e Por em prática a ordem de anunciar o Evangelho de Cristo até os confins da terra.

terça-feira, 5 de maio de 2009

DE QUE ESPÍRITO SOIS?

Lc 9: 51-56 “ E aconteceu que, completando-se os dias para a sua Assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém. E mandou mensageiros diante da sua face; e indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe preparem pousada.Mas não o receberam.... E os discípulos Tiago e João, vendo isso, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma... porém Jesus os repreendeu e disse: Vós não sabeis de que espírito sois...”.

No início da nossa caminhada com Cristo, nos achegamos a ELE de forma aberta, sedenta e desejosa, a fim de sermos contados como uma das suas ovelhas (Mt 9:36). Com este gesto, Cristo sempre nos receberá de coração aberto. Porém durante a nossa jornada, o que tem ocorrido infelizmente a muitos, é a falta de sabedoria no tocante a compreensão da essência da plenitude do evangelho, que se baseia no amor, no perdão e na misericórdia. Cristãos que confessam com os seus próprios lábios que amam a Deus, têm se esquecido que o verdadeiro Pastor (aquele que dá a sua própria vida pelas suas ovelhas) nos amou primeiro (Jo 4:19) e riscou toda a cédula do pecado (Cl 2:14).
Verdadeiramente é muito importante estar relembrando os pilares do evangelho de Jesus, pois atualmente temos visto irmão contra irmão, culpando e amaldiçoando uns aos outros, ultilizando-se de pretextos infundados, de que reagem de forma agressiva, simplesmente porque o seu irmão (ou próximo) não tem agido com amor. Aonde foi parar os ensinamentos do Mestre dos Mestres, pedindo para que se alimente, que se aqueça, que se ore e abençoe aqueles que vos maldizem? (Mt 5:43-44).
O apostolo Paulo escrevendo a Igreja em Éfeso (Ef 6:12) relata aonde devemos direcionar os nossos esforços, que é exatamente sobre o plano espiritual, e nunca sobre o plano carnal, evitando assim que se levante intermináveis debates e contendas (Pv 9:22) que só irão gerar feridas cada vez mais profundas, trazendo para o íntimo do homem raiz de amargura, e para o exterior escândalos e vergonhas (Hb 12:15).
A passagem em que Jesus nos ensina a maturar este amor verdadeiro, encontrasse no início deste artigo (Lc 9:51-56), no qual relata a resistência do povo samaritano em receber Jesus e os seus discípulos. Este fato, porém não fora suficiente para acender a ira em Jesus, mostrando-nos claramente que não é um obstáculo carnal ou humano que deverá embaraçar nossas vidas espirituais. Jesus com autoridade e sabedoria repreendeu a Tiago e a João lhes fazendo a seguinte afirmação “Vós não sabeis de que espírito sois”. Tiago e João queriam vingança e destruição, Jesus, porém, desejava apenas salvar aqueles que se haviam perdido.
Que este simples e humilde artigo sirva para que nós como Igreja de Cristo, nos atentemos a conhecer e a discernir quais são as virtudes e propósitos do Espírito de Deus, que não é a de consumir ou destruir o nosso próximo, mas sim o de amar e perdoar, usando sempre de misericórdia. Se porventura se levantar inimigos carnais, como se fosse barreiras e obstáculos, não perca tempo apontando para os culpados, apenas levante suas mãos e ore para que o Príncipe da Paz vos dê forças para perdoar aqueles que vos tem ofendido, para que o vosso Pai Celestial perdoe também as vossas ofensas (Mc 11:25).
Que assim seja. AMÈM!

( Bruno Souza Pinho- Seminarista)

sábado, 2 de maio de 2009

FIDELIDADE

Sl 126.5-6
Nas nossas vidas passamos por momentos muito difíceis, aos quais nos trazem aflições que achamos que não vamos agüentar. Momentos que achamos que jogaremos tudo para o alto desistirão de tudo.
No livro de (2Rs 4.8-16), encontramos Eliseu sendo chamado por Deus, ao qual faz um promessa para a mulher sunamita, que lhe daria um filho.
E logo após, essa promessa aparentemente sai de seus braços, pois seu filho acaba morrendo. (2Rs 4.18-20).
Essa mulher tinha acabado de receber algo que ela desejava muito, algo que almejava já algum tempo, e que acabaria por perder logo depois.
E em (2Rs 4.21-23), é mostrado sua grande fé, pois mesmo depois de perder algo que desejava muito, não murmura ou reclama contra Deus.
Sendo que vai demonstrar sua angústia e aflição, para alguém que naquele momento, julgava que poderia ajudar, o profeta Eliseu. (2Rs 4.25-27)
E seu filho é restituído.
E existe situações na sua vida, que você acha que não tem mais solução, que o melhor é desistir de tudo.
Mas a Palavra de Deus, em (Lc 9.62), declara que Deus não se agrada de pessoas que não se dispõem em seguir o caminho, e acaba olhando para trás.
A mulher de Ló, em (Gn 19.26), olha para trás, com o coração naquilo que Deus não se agradava, com o coração em Sodoma e Gomorra, e acaba ficando no meio do caminho.
Você não pode olhar para aquilo que está passando e resolver desistir e largar Jesus, deixar de ir para a Igreja, pois Ele é fiel em suas palavras, não está dormindo, e sua mão está estendida para te atender. (Is 59.1).
O seu choro pode durar uma noite, mas a alegria vem no raiar do dia (Sl 30.5)
NENHUMA PROMESSA DO SENHOR SERÁ ESQUECIDA NA SUA VIDA....
TENHA FORÇA, CONTINUE, E VOCÊ GRORIFICARÁ O NOME DO SENHOR JESUS.

QUEM É VOCÊ, DE VERDADE?

Quem dizem os homens ser o Filho do homem?...responderam-lhe; Uns dizem:João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias, ou um dos profetas.
E vós quem dizeis que eu sou? Pedro respondeu: tú ès o Cristo, o Filho do Deus vivo.(Mt 16:13-16)

No mundo atual, século XX e XXI, são poucas as pessoas que consequem definir bem a fronteira entre uma imagem construída para consumo externo e uma vida legítima, sem roteiro, comprometida apenas com os próprios desejos e angústias. A indústria do entretenimento cresceu tanto que essa vida "legítima" está se transformando num teatro de variedades onde não há mais platéia: estão todos no palco, vivendo personagens.Pessoas com qualidades e defeitos estão interpretando pessoas só com qualidades. Poucos toleram ser falíveis, pois estão se espelhando num mundo aparentemente sem falhas. Com isso , pretendem passar adiante uma versão melhorada deles próprios, sem perceber que ela pode constituir-se em uma versão mais arrogante, auto-suficiente, egoísta e bruta. Estamos acreditando mais no que recebemos da mídia do que nos nossos sentimentos genuínos. Quem é você, de verdade? Ou, que mentira você pensa que é? Algumas pessoas pensam que são mais especiais do que as outras, que são mais sábias, que não erram, que são refratáveis ao sofrimento, que agradam o tempo inteiro, que têm todas as respostas. Pensam que isso existe.
Nossos lares estão cada vez mais cenográficos, nossas atitudes, cada vez mais previsíveis, nosso visual, cada vez mais padronizado, e nossas dificuldades afetivas, cada vez mais parecidas com tramas de novela, em que tudo é complicado e nada se resolve antes do capítulo final. Nossa insistência em seguir modelos de comportamento estão sem que notemos, nos condenando a uma prisão. Nosso crime: falsidade ideológica.
A modéstia e a simplicidade, de tão verdadeiras, passaram à categoria de qualidades indesejáveis. Não são consideradas pró-ativas, não são desencadeadoras de sucesso. Mas que sucesso é esse que se almeja? Acorde: as pessoas mais talentosas, são em sua maioria, as mais modestas, autênticas e sem pose. Simplesmente não levam o personagem tão a sério.
Jesus assumiu mesmo em meio a dúvidas, contradições e até ameaça quem ele realmente era. Sendo assim, eu posso ser eu mesmo, e ser mais autêntico comigo mesmo e com as pessoas que convivo. Certamente o Espirito Santo nos ajudará nesta caminhada. Jesus disse aos seus discípulos sem mim nada podeis fazer.

(Adaptado – Teólogo e Pr. Sávio P. Carvalho)

terça-feira, 28 de abril de 2009

SONHOS

" Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado, tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho" Gn 18.14

Quantos de nós não temos sonhos em nossa vida. Fazemos projetos, e planejamos o que faremos quando crescermos, e quem ou o que seremos em nossas vidas.
E quando esse sonho não é nosso. Quando alguém fala alguma coisa, ou promete algo para nós, planta um sonho ou um projeto em nossos corações.
Abraão guardava em seu coração uma promessa que foi feita por Deus, uma aliança entre os dois (Gn 17.1-8).
Muitas vezes nós recebemos uma profecia, uma palavra de um homem de Deus, lançando promessas em nossas vidas, ou até mesmo, nós temos desejos e sonhos em nossos corações, e recorremos a Deus, confiando que Ele pode cumprir, fazer isso acontecer em nossas vidas.
Nós cremos que Deus vai cumprir esse sonho. (Mt 7.7-12)
Mas, muitas vezes, o tempo passa, e não vemos as coisas acontecerem.
Abrão recebeu a promessa com 75 anos, e o tempo passou, e a promessa do filho não se cumpriu. E Ele tinha ainda uma outra dificuldade, pois sua esposa Sarai, era estéril.
Mas Deus volta a aparecer para Abrão, e renova sua promessa (Gn 15. 1-16), e renova o pacto com Abrão.
Mas o tempo passa, e quando Abrão já estava com 99 anos, Deus aparece para ele, e renova o seu compromisso com ele (Gn 17.1-14), e não só para ele, mas para Sarai também (Gn 17.15-22). E Deus muda o nome deles para Sara e Abraão, e não só os nomes, mas muda a situação deles. E em (Gn 21.1-13), quando Abraão tinha 100 anos, Deus cumpre a sua promessa, e Sara dá a luz a Isaque, filho da promessa.
Muitas vezes achamos até, que Deus esqueceu o que prometeu. Que Ele não escuta mais as nossas orações, ou até mesmo, que abençoa sempre o irmão que está ao nosso lado, mas esquece do que nós pedimos. Nós choramos, e até pensamos em desistir, parar no meio do caminho.
Mas Deus não nos faz promessas que Ele não venha cumprir. O tempo passa. E você guarda os seus sonhos no baú da sua vida. Mas agora é tempo de você mexer no baú que seus sonhos estão guardados. Pois baú é para guardar coisas, que muitas vezes não precisamos mais, ou que já não tem utilidade, e colocar seus sonhos na estante, onde todos podem visualizar, crendo que Deus já providenciou tudo para que esses sonhos e promessas venham serem cumpridos... Lembrando que Ele cumpre um sonho, uma promessa de cada vez. Mas cumpre...... como está escrito em sua Palavra:

“ Ainda antes que houvesse dia, Eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando Eu, quem impedirá?” (Is 43.13)

DEUS NÃO FAZ PROMESSAS QUE NÃO VENHA CUMPRIR, E TAMBÉM, NÃO
COLOCA SONHOS EM NOSSOS CORAÇÕES QUE NÃO VENHA REALIZAR.
SE O SONHO QUE VOCÊ TEM É DO SENHOR, IRÁ ACONTECER, DE UMA FORMA OU DE OUTRA, VOCÊ VIVERÁ A PROMESSA DE CRISTO EM SUA VIDA, E IRÁ GLORIFICAR O NOME DE CRISTO NO MEIO DOS SEUS.
CONFIE E CREIA.... O RESTO... CRISTO REALIZA.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

PENTECOSTES PARTE II

"Quando chegou o dia de pentecostes, eles se achavam reunidos todos juntos. De repente, veio do céu um ruído como o de um violento vendaval que encheu toda a casa onde eles estavam; então lhes apareceu algo como línguas de fogo, que se repartiram, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram repletos do Espírito Santo, e se puseram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.
Ora, em Jerusalém, residiam judeus piedosos, vindos de todas as nações. Ao rumor que se propagava, a multidão se reuniu e ficou toda confusa, pois cada um os ouvia falar em sua própria língua." (At 2,1-13)

Enquanto a Páscoa era uma festa caseira, à Colheita ou Semanas ou Pentecostes era uma celebração agrícola, originalmente, realizada na roça, no lugar onde se cultivava o trigo e a cevada, entre outros produtos agrícolas. Posteriormente, essa celebração foi levada para os lugares de culto, particularmente, o Templo de Jerusalém. A Festa das Colheitas (Cabanas ou Pentecostes) não era uma cerimônia neutra, isto é, os celebrantes não se reuniam para um simples lazer ou diversão. Toda a cerimônia buscava reafirmar e aprofundar o sentido da fé em Javé, o Deus Criador e Libertador. O nome da festa recebeu originalmente o nome de "Festa da Colheita"; porque se tratava de uma cerimônia que girava em torno de uma sega de grãos, após o período de formação e maturação. Depois, "Festa das Semanas"; porque ele diz respeito às sete semanas de duração da festa quando se processava a colheita de trigo e cevada. Como parte da forte influência exercida pela cultura grega sobre os judeus, a partir do século IV, antes de Cristo, o nome "pentecostes" - cujo significado é "cinqüenta dias depois" - foi usado para substituir o nome da Festa das Colheitas ou Festa das Semanas.
.Aprender a fraternidade. Um dos detalhes marcantes dessa "Santa Convocação" é o fortalecimento da fraternidade entre os trabalhadores do campo, incluindo a população israelita, os servos e estrangeiros.
.Aprender a ter compromisso com Deus e com a comunidade. Ao celebrar a festa, toda a comunidade aprendia a ser responsável para com a vontade de Deus e com o próximo - não somente com os irmãos de sangue e fé. O ritual da festa ensinava, pedagogicamente, que Deus é o Criador e Sustentador das leis que regem o mundo. Ele fez uma distribuição comunitária da terra e manda a chuva para hebreus e gentios, bons e maus, homens e mulheres, jovens e crianças. O ritual da festa entendia que o grande problema da humanidade é a falta de amor uns para com os outros.
. Aprender a repartir os dons. Primitivamente, o povo bíblico convivia com as leis divinas de modo feliz, sem lhe causar sofrimento. Por exemplo, a festa das Colheitas ensinou a comunidade de trabalhadores do campo que se deveria entregar o excedente de sua produção agrícola para Javé, a fim de que essa oferta seja compartilhada com os menos favorecidos (Lv 25.6-7, 21-22). A pedagogia dessa lei possui uma profunda sabedoria, pois ela tem como alvo educar o povo dentro dos princípios da solidariedade e igualdade social.
. Aprender a agradecer. Ao agradecer a Deus pelo dom da terra - para morar, plantar e alimentar dos frutos produzidos nela - o povo descobria os mistérios da graça divina. Ser grato pela "terra que mana leite e mel", pela cevada, trigo e outros grãos que sustentam vida representam uma alegria de enormes proporções. Além da terra, os celebrantes eram ensinados a agradecer a Deus pela instrução que disciplina e ordena a vida comunitária.
Pentecostes é uma festa adotada pelo Cristianismo ao Judaísmo. Provavelmente, a festa de Pentecostes, descrita em Atos dos Apóstolos 2, celebrava a doação da Torá.
A festa, tanto no período do Antigo Testamento como no Novo Testamento, era cosmopolita, isto é, ela reunia pessoas de todas as raças e condições sociais (Dt 16.11 e At 2.1-13).
Contudo, essa fraternidade é descrita, em sua plenitude, na reunião reportada no livro de Atos dos Apóstolos, através da palavra grega “koinonia”, comunhão (At 2.42-47). Essa comunhão entre os trabalhadores do campo, na prática, forma o mutirão para colher o trigo pronto para a ceifa.
No Novo Testamento, o sentido de Jerusalém atinge o sentido universal.
A igreja hoje, nós, somos chamados e desafiados pelo Espírito Santo a aprender e ensinar o verdadeiro pentecostes a todos. Pentecostes de boas novas, do amor de um Deus presente e pessoal e de salvação para o homem. Boas novas de libertação, paz consigo mesmo e com o próximo, cura interna e externa, amor, esperança e eternidade.

Sávio Pereira Carvalho, Pr

PENTECOSTES PARTE 1

"Quando chegou o dia de pentecostes, eles se achavam reunidos todos juntos. De repente, veio do céu um ruído como o de um violento vendaval que encheu toda a casa onde eles estavam; então lhes apareceu algo como línguas de fogo, que se repartiram, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram repletos do Espírito Santo, e se puseram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.
Ora, em Jerusalém, residiam judeus piedosos, vindos de todas as nações. Ao rumor que se propagava, a multidão se reuniu e ficou toda confusa, pois cada um os ouvia falar em sua própria língua." (At 2,1-13)


Enquanto a Páscoa era uma festa caseira, à Colheita ou Semanas ou Pentecostes era uma celebração agrícola, originalmente, realizada na roça, no lugar onde se cultivava o trigo e a cevada, entre outros produtos agrícolas. Posteriormente, essa celebração foi levada para os lugares de culto, particularmente, o Templo de Jerusalém. A Festa das Colheitas (Cabanas ou Pentecostes) não era uma cerimônia neutra, isto é, os celebrantes não se reuniam para um simples lazer ou diversão. Toda a cerimônia buscava reafirmar e aprofundar o sentido da fé em Javé, o Deus Criador e Libertador:
.Aprender a fraternidade. Um dos detalhes marcantes dessa "Santa Convocação" é o fortalecimento da fraternidade entre os trabalhadores do campo, incluindo a população israelita, os servos e estrangeiros.
.Aprender a ter compromisso com Deus e com a comunidade. Ao celebrar a festa, toda a comunidade aprendia a ser responsável para com a vontade de Deus e com o próximo - não somente com os irmãos de sangue e fé. O ritual da festa ensinava, pedagogicamente, que Deus é o Criador e Sustentador das leis que regem o mundo. Ele fez uma distribuição comunitária da terra e manda a chuva para hebreus e gentios, bons e maus, homens e mulheres, jovens e crianças. O ritual da festa entendia que o grande problema da humanidade é a falta de amor uns para com os outros.
. Aprender a repartir os dons. Primitivamente, o povo bíblico convivia com as leis divinas de modo feliz, sem lhe causar sofrimento. Por exemplo, a festa das Colheitas ensinou a comunidade de trabalhadores do campo que se deveria entregar o excedente de sua produção agrícola para Javé, a fim de que essa oferta seja compartilhada com os menos favorecidos (Lv 25.6-7, 21-22). A pedagogia dessa lei possui uma profunda sabedoria, pois ela tem como alvo educar o povo dentro dos princípios da solidariedade e igualdade social.
. Aprender a agradecer. Ao agradecer a Deus pelo dom da terra - para morar, plantar e alimentar dos frutos produzidos nela - o povo descobria os mistérios da graça divina. Ser grato pela "terra que mana leite e mel", pela cevada, trigo e outros grãos que sustentam vida representam uma alegria de enormes proporções. Além da terra, os celebrantes eram ensinados a agradecer a Deus pela instrução que disciplina e ordena a vida comunitária.
O nome da festa recebeu originalmente o nome de "Festa da Colheita"; porque se tratava de uma cerimônia que girava em torno de uma sega de grãos, após o período de formação e maturação. Depois, "Festa das Semanas"; porque ele diz respeito às sete semanas de duração da festa quando se processava a colheita de trigo e cevada. Como parte da forte influência exercida pela cultura grega sobre os judeus, a partir do século IV, antes de Cristo, o nome "pentecostes" - cujo significado é "cinqüenta dias depois" - foi usado para substituir o nome da Festa das Colheitas ou Festa das Semanas. O livro Atos dos Apóstolos usa o nome Pentecostes (At 2.1).
Pentecostes é uma festa adotada pelo Cristianismo ao Judaísmo. Em primeiro lugar, a palavra festa (hag, no hebraico) significa fazer um círculo. Isso revela o sentido primitivo de festa, isto é, uma reunião comunitária (Êx 5.1). Nela, o povo celebrante reunia, especialmente, para estudar os textos sagrados que, mais tarde, viriam a ser a Bíblia.Em segundo lugar, o nome Pentecostes vem da língua Grega e significa cinqüenta dias depois, a saber, da festa da Páscoa. A troca de nome para Pentecostes deu-se a partir do período grego (333-63 anos antes de Cristo), quando a Grécia dominou culturalmente o mundo. O mais primitivo motivo desta festa foi gratidão a Deus pelo dom da terra. Posteriormente, o povo bíblico incorporou o motivo de gratidão pela doação da Torá (450 anos antes de Cristo). A Torá é a instrução divina por excelência, contida no Pentateuco (cinco primeiros livros da Bíblia). Provavelmente, a festa de Pentecostes, descrita em Atos dos Apóstolos 2, celebrava a doação da Torá.
A festa, tanto no período do Antigo Testamento como no Novo Testamento, era cosmopolita, isto é, ela reunia pessoas de todas as raças e condições sociais (Dt 16.11 e At 2.1-13).
A fraternidade era estimulada, entre os agricultores, na Festa das Colheitas (Levítico e Deuteronômio). Contudo, essa fraternidade é descrita, em sua plenitude, na reunião reportada no livro de Atos dos Apóstolos, através da palavra grega “koinonia”, comunhão (At 2.42-47). Essa comunhão entre os trabalhadores do campo, na prática, forma o mutirão para colher o trigo pronto para a ceifa.
O rei Josias (séc VII A. C), levou todas as festas para o Templo em Jerusalém. Por que Jerusalém? Porque, é a sede do governo, a capital política e espiritual; é uma cidade que possui uma carga fortíssima de tradição (Sl 48); encarna-se todas as contradições e conflitos; é o centro de todas as tensões da vida judaica; sente-se amor dentro da condição de ódio; nasce a esperança em meio ao desespero; o povo acredita que se dará a plenitude da vida.
No Novo Testamento, o sentido de Jerusalém atinge o sentido universal.
A igreja hoje, nós, somos chamados e desafiados pelo Espírito Santo a aprender e ensinar o verdadeiro pentecostes a todos. Pentecostes de boas novas, do amor de um Deus presente e pessoal e de salvação para o homem. Boas novas de libertação, paz consigo mesmo e com o próximo, cura interna e externa, amor, esperança e eternidade.

(Sávio P. Carvalho,Pr)

terça-feira, 21 de abril de 2009

Comunhão

Sl. 133.1-3

A palavra comunhão, segundo o dicionário significa “Ato ou efeito de comungar”, e “comungar” significa Tomar a comunhão.
Pertencer a grupo que tem as mesmas idéias.
Tomar parte e comunicar-se.
Quando nós recebemos o Senhor Jesus como o nosso Senhor e Salvador, e começamos a freqüentar uma Igreja, nós não estamos somente compartilhando momentos com outras pessoas, mas nós nos tornamos membros que formam um só corpo.
E que corpo é esse?
Em Cl 1.18, nos é mostrado que a Igreja do Senhor Jesus é o seu corpo, e que Ele é a cabeça desse corpo. Outro versículo que menciona isso, está em Ef. 1.22-23.
Como um corpo é formado por diversos membros ( olhos, ouvidos, pernas, braços, etc), assim também é a Igreja do Senhor Jesus, um corpo formado por diversos membros.
E quem são esses membros?
Somos nós.
No capítulo 12 de 1Co nos é mostrado a importância da unidade, de uma união entre os membros que compõe o Corpo de Cristo, a união entre os irmãos.
O corpo humano é formado por diversos membros, e cada membro desempenha uma função específica, cada membro desempenha uma função diferente e importantíssima nesse corpo. ( 1Co 12. 12-14)
Ex.: Se o coração parar de bater, o sangue para de circular pelo nosso corpo, e assim o corpo morre.
Em 1Co12.15-18 apresenta-se a importância de tomarmos consciência de que não podemos querer tomar o lugar de ninguém, e sim, desenvolvermos da melhor forma possível o que Deus nos encarregou de fazer na sua obra, ou no “Corpo” , segundo a sua vontade.
Por esse motivo, a unidade entre cada um de nós é importante, mas infelizmente o que nós estamos acompanhando, nos tempos atuais nas Igrejas, é um excesso de egoísmo, as pessoas só estão se preocupando com elas mesmas, estão muitas vezes buscando somente para elas, querendo para elas, e se esquecendo da pessoa que está do seu lado.
E é nesse ponto que as pessoas estão negligenciando uma das coisas mais importantes que Jesus Cristo nos orientou que á o amor pelo nosso próximo, e estarmos servindo ao Senhor, também com a convivência com os nossos irmãos, podendo trocar experiências que adquirimos com o nosso Senhor, e além de Senhor, também nosso Pai. ( 1Co 12.25-29)
Deus deu uma responsabilidade diferente a cada uma das pessoas (membros) que compõe a Igreja (que é o corpo),e em (1Co 12.25-27), Ele mostra que mesmo não desempenhando a mesma função, o meu irmão também é membro desse corpo (Igreja), é uma pessoa importante, um membro essencial para o desenvolvimento do mesmo, e nos orienta em sua Palavra que devemos estar com o mesmo propósito, e com o mesmo pensamento.
Como nós fazemos parte desse corpo, somos membros que compõe o corpo de Cristo, nós devemos estar andando em comunhão, termos o mesmo objetivo, a mesma direção, o propósito de estarmos trabalhando, lado a lado com o meu irmão para o desenvolvimento do corpo.
Imaginem se as nossas pernas se revoltassem e parassem de se movimentar.
Ou se o nosso olho não quisesse mais exercer a sua função, e parasse de enxergar?
Assim somos nós, quando entramos na Igreja, nós não estamos só indo ou freqüentando uma Igreja, ou um clube social, mas agora fazemos parte de um corpo, ao qual a cabeça é Cristo, e nós temos a obrigação de andarmos em união com o nosso irmão.
Em 1Co 12.26, nos é ensinado uma coisa muito importante, e nós temos que está colocando em prática a cada dia.
Se nós vermos um irmão nosso sofrendo, passando por problemas, nós temos a obrigação de ajudar, dar apoio, procurar saber o que se passa com esse irmão, pois ele é um membro do corpo, e se nós não agirmos com o intuito de ajudar um membro do corpo de Cristo, nós também sentiremos, pois fazemos parte do mesmo.
Em 1Jo 3.16-18 está uns dos versículos mais lindos na Palavra de Deus, e que nós temos que orar para por isso em prática em nossas vidas.
Que nós, a partir de hoje, venhamos procurar saber como está o irmãozinho que está no nosso lado, procurar saber o nome dele, idade , etc.
E por a nossa união em pratica, ajudando o meu irmão quando ele estiver precisando, e orando por ele todos os dias.

Teólogo João Daniel